Comunicação de efeitos secundários
Tal como com qualquer medicamento, após a aprovação de uma vacina para utilização na UE/EEE, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e as autoridades nacionais monitorizam continuamente se as pessoas que receberam a vacina ou a medicação sofrem quaisquer efeitos secundários.
A EMA e as autoridades nacionais têm de determinar se existe ou não uma relação entre um medicamento ou uma vacina e quaisquer efeitos secundários comunicados. Com as vacinas, isto ajuda a excluir outras possibilidades ou fatores não relacionados com a vacina propriamente dita, como a doença ou a ansiedade relacionada com a toma da vacina.
A EMA analisa relatórios de doentes, de pais, de profissionais de saúde, estudos clínicos, literatura médica e informações partilhadas por outras entidades reguladoras. Em seguida, a agência verifica cuidadosamente as suspeitas de efeitos secundários.
Se necessário, a EMA e outras entidades reguladoras podem tomar medidas, fornecendo orientações atualizadas aos profissionais de saúde ou restringindo a utilização de uma vacina. Os doentes, os profissionais de saúde e as empresas farmacêuticas são incentivados a comunicar quaisquer suspeitas de efeitos secundários às suas autoridades reguladoras nacionais.
As informações sobre suspeitas de efeitos secundários estão disponíveis ao público na base de dados europeia de notificações de suspeitas de reações adversas medicamentosas.
O processo de monitorização da segurança e de gestão dos riscos dos medicamentos denomina-se farmacovigilância.
Para mais informações sobre os efeitos secundários da vacina e como comunicá-los, consulte:
Segurança e efeitos secundários das vacinas
Quem deve ter cuidado com a vacinação e quando é que os médicos desaconselham a vacinação?